Os mecanismos de propagação vegetativa mais utilizados são: estaquia, mergulhia, alporquia e enxertia.
Estaquia
Reprodução por meio de estacas, que são ramos caulinares cortados contendo gemas. A extremidade cortada de estaca deve ser enterrada no solo, e a gema apical deve ser removida, pois ela inibe o crescimento das gemas laterais.
Mergulhia
Mantém-se parte de um ramo da planta enterrado até que se formem raízes. Depois, separa-se o ramo com as raízes, plantando-o a seguir.
Alporquia
Faz-se um pequeno corte em um ramo, colocando nesse local terra úmida envolta por um saco ou uma lata, preso ao ramo. Deixa-se até enraizar e então separa-se o ramo com as raízes, plantando-o a seguir.
Enxertia
É o transplante de uma muda, chamada cavaleiro ou enxerto, em outra planta provida de raízes, denominada cavalo ou porta-enxerto. O cavalo deve ser feito com uma planta da mesma espécie do cavaleiro ou de espécies próximas. Na enxertia é importante que o cavaleiro tenha mais de uma gema e que o câmbio do cavalo entre em contato com o câmbio do cavaleiro. Além disso, devem-se retirar as gemas do cavalo para evitar que a seiva seja conduzida a elas e não às gemas do cavaleiro. Alguns dos diferentes tipos de enxertia estão esquematizados abaixo.
Fonte: Biologia - volume único/ Sônia Lopes, Sergio Rosso. - 1. ed. - São Paulo: Saraiva, 2005.
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